quarta-feira, março 20

Pernilongo

Ele me viu de longe já. Veio sorrindo, bonito, todo charme. Estava me querendo. Deixei chegar, mais perto, um pouco mais...
E ele veio todo manhoso, cheio de firulas, numa dança sedutora e envolvente. Chegou bem próximo. Vi em seus olhos o desejo do meu sangue. Deixei rolar. Ele me rodeou, sentiu e eu quieta, à espera de seus movimentos.
Então mais perto, mais sim.
E ele encostou em mim. Todo amável, suave, nem senti seu toque macio. Estava nervoso, sedento, necessitado.
Ao finalmente pousar em minha perna e se sentir salvo eu o matei. Sem dó, nem piedade, sem remorso! Um tapa e ele desceu rodando, e o chão foi seu destino.



Então, se você também já matou sem dó nem piedade um pobre e faminto pernilongo, compartilhe essa experiência maléfica com seus amigos! Assumamos o mal que há em nós! rs

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