Eu já vejo de longe, deitada e lânguida está ela, na escada, ao sol, dormindo levemente. Eu me aproximo, porque posso. Ela finge não sentir minha presença, sento-me ao seu lado. Ela abre um olho e finge retornar pro sono, mas sinto seu corpo fremir. Trago minha mão mais perto dela e a vejo ficar incomodada, mas ainda quieta. Pouso a minha mão sobre sua barriga, ela me olha com olhar assassino. Acaricio ela, levemente para vê-la irritada. Ela muda de posição, mas ainda nao faz nada... ainda. Seus bigodes mexem inquietos, e suas garras armam e desarmam. Inevitável, vem o primeiro tapa, não me acanho, intensifico o carinho por que sei que ela vai revidar, e logo, outro tapa e empurrões com seus pés. Mas tudo fraco, e morde. Aí, dói! Vou parar, mais um toque eu paro. Outro tapa, com as garras prontas para arrancar sangue... Desisto, levanto e vou, longe dela, que recorre ao conforto do sono, até eu voltar, de novo!
Mais alguém aí conhece um gato cheio de não me toques? rs
...gato cheio de não me toque é o que mais tem por aí, Edivana! É um texto de arrepiar os "pêlos" rsrs....abç. Fique bem .
ResponderExcluirHaha. Obrigada!
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