Eu estava almoçando num restaurante
popular. Mais educadamente que o normal. Eu a vi. Eu me apaixonei. Eu
nunca tinha me apaixonado por mulheres antes, ou seja, eu era
heterossexual, mas veja só como são as coisas, eu nem a conhecia,
mas estava apaixonada.
Ela não me olhou, senão quando eu
estava indo embora, pois tenho pouca confiança, nunca chegaria nela.
Ela chegou em mim. Sentou a minha frente e perguntou se eu estava partindo. Ela tinha gotas de Júpiter em seus cabelos, cantava a
música que eu ouvia, e ela tinha mesmo, ela tinha. Saímos juntas do
restaurante. Sentamos em um banco na praça, e conversamos. Sobre
tudo, sobre ela, sobre mim, sobre meus medos, sobre os medos dela.
Aquele dia eu não voltei para o trabalho, nem voltei para casa. Aquele
dia acabou comigo deitada em uma cama de colcha vermelha, com uma
mulher gostosa sobre mim, e acabou também a minha virgindade. Eu
tinha 20 anos. Eu estava apaixonada pela primeira vez. Eu estava
andando no ar. Quando eu olhei para ela dormindo ao meu lado, eu me
perguntei o que eu tinha feito para conseguir aquilo. Eu não
merecia. E eu fui embora.
Bom dia Edivana.
ResponderExcluirIsso acontece amiga.É normal se sentir atraída por alguém do mesmo sexo e não vejo nenhum empecilho de serem felizes.O maior defensor desta relação somos nós que criamos,pois ser feliz é o que importa, não importando qual seja o sexo.
Agradecendo por partilhar e sempre que quiser sinta a
vontade para enviar-me seus posts.
Abraços sempre.
ClaraSol.
Oi, Clarasol, boa tarde! De fato é uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa, por mais contraria que ela seja partidária da ideia... por isso escrevi esse conto, acredito na capacidade de mudança de qualquer um.
ExcluirObrigada por comentar, abraços!