No escuro posso sentir o peso da sua respiração na minha nuca, a mão morna que envolve um dos seios, a perna pesada que se entremeia entre as minhas. Posso sentir o suor da noite em sua pele, o hálito de menta da pasta já se foi há tempos. Meus olhos seguem abertos depois de muito que você adormeceu. Penso em mim e penso em nós. Penso que não sei o que pensar. Quero me mover, mas você me mantém cativa. Odeio isso, queria que estivesse morto.
Seus posts, são quase sempre tragicômicos e este é um tempero somente seu, a forma com que consegue impor esse ritmo é cativante, e sempre da gosto ler (sentindo), o agridoce dos seus textos. Final fenomenal, abraços poéticos do sempre amigo.
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